Corcovado
Apesar da gente não ter feito todas as vias que queríamos, foi uma das viagens mais divertidas que já fiz, quando junta a maioria da piazada do Nas Nuvens Montanhismo, principalmente com a companhia do Xandão, é diversão na certa.
Fomos de carro para o Rio de Janeiro, tínhamos um dia e meio para escalar, no sábado pela manhã estávamos prontos para escalar no Parque da Tijuca, seguimos todas as orientações do croqui e relatos que tínhamos para chegar na base da via “Paredão Marumbi” no Morro José Antonio.
É uma via antiga, pouco frequentada, ganhou esse nome pelo seu estilo de escalada ser muito parecido com as vias do Marumbi no Paraná. Levamos mais de 3 horas batendo em baixo da parede para achar o inicio da via, mas infelizmente não achamos, nunca tinha visto um lugar que tivesse tanto espinho assim.
O dia ainda não estava perdido se a gente saísse rápido do Parque da Tijuca para escalar na Babilônia, então foi isso que fizemos.
Às 5 horas da tarde estávamos na base das vias do Morro da Babilônia, Alisson, Juliano e Xandão entraram na via ?, eu e o Lucas entramos na ?. O rapel já teve que ser à noite, mas conseguimos sair do Babilônia até as 19 horas que é o horário limite para se escalar naquele local.
Domingo cedo já estávamos correndo para o Corcovado, tínhamos que escalar rápido para não pegar a estrada muito tarde.
Não tivemos nenhum problema para chegar na base da via K2, seguimos a orientação de um relato que dizia que após a entrada da guarita, 1,5 km teria uma curva bem acentuada para a direita e ali sairíamos da estrada por uma trilha, no final desse caminho começava a via K2.
Eu e o Lucas fomos a primeira dupla a entrar na via, Lucas começou guiando, visual fantástico do Rio de Janeiro. Como perdi no “par ou impar” com o Lucas, ele ficou com a guiada da 1° e 3° cordada, o file mignon dessa via. O final da via K2 sai bem em baixo do Cristo, o único problema de escalar o Corcovado é que vc não tem tranquilidade no cume, tinha tanta gente lá que mal dava para andar.
Final de semana acabando e ainda tínhamos 900 km pela frente, o negócio foi correr para não chegar muito tarde em casa, viagem bem cansativa mais valeu muito apena.
Oi Piazada!
Muito legal mesmo. Isso é para poucos.
Apreveitem bem esse vigor e compartilhem com a gente “do chão” como eu esses momentos raros.
Está bem escrito Guri. Parabéns!
Jorge