Abrolhos via Itupava

16 de março de 2013 0 Por Natan

Essa caminhada eu já tinha combinado com um camarada já fazia umas três semanas, mas o tempo chuvoso dos últimos dias o fez desistir para não piorar a sua gripe.

Eu já estava com tudo arrumado, bem empolgado e com a dúvida se iria ou não sozinho.

A programação era descer o Itupava o mais rápido possível até o Marumbi, subir o Abrolhos e descer para Porto do Cima, o problema de ir sozinho seria o retorno para Curitiba sem a logística de ninguém, resolvi descer mesmo assim, lá eu resolvia como voltar.

Meu pai me levou até Borda do Campo na entrada do Itupava, comecei a caminhada as 9:45 da manhã.

Estava andando em um ritmo acelerado mas sem forçar muito, pois a caminhada seria exigente. Às 11 horas cheguei na casa do Ipiranga, uma foto, cinco minutos de descanso e segui para o Cadeado aonde cheguei as 12:40.

A trilha estava um sabão, tinha muito trecho que a trilha parecia um rio, mesmo caminhando rápido, me cuidava muito para não cair e se machucar.

Queria chegar no Marumbi até as 14 horas, então acelerei o passo. Depois de um descanso na estação do Marumbi comecei a subida do Abrolhos as 14:30 horas, já pensava como faria o retorno para Curitiba, mas tudo dependia que horas eu retornaria do Abrolhos.

Já no inicio da subida começou a chover forte, os últimos metros para o cume foram bem cansativos, eu tentava manter um ritmo constante para não precisar parar, mas o meu pé direito estava bem dolorido.

Cheguei ao cume do Abrolhos as 16:15 da tarde com muita chuva, meia hora para descanso e eu já tinha que descer, ainda não tinha resolvido como faria o meu retorno.

Às 18 horas cheguei no Marumbi, conversei com um, com outro, tentei mais uma vez contato com o Celsinho pelo radio para saber se ele voltaria para Morretes ainda hoje, mas não deu certo.

Já era 18:20, o meu pé direito estava bem ruim para caminhar, mas eu só tinha 2 horas e vinte minutos para chegar em Morretes e pegar o último ônibus para Curitiba.

O negocio foi esquecer a dor no pé, o cansaço e descer correndo mesmo. Quando passei pelo IAP da estrada de Prainhas às 19 horas tive a certeza que não perderia mais o último ônibus para Curitiba, chegando próximo de Porto de Cima consegui um carro para me levar até a rodoviária de Morretes, as 19:40 acaba minha correria para chegar em Morretes.

Caminhada bem exigente, mas valeu à pena.