Até no Espirito Santo a chuva acompanha
11/10 – quinta feira
Vitoria foi o ponto de partida para nossa viagem, depois de pegar o carro que alugamos, partimos para a cidade de Itaguaçu, 130 km da capital.
Nessa viagem meu parceiro de escalada foi o Lucas, camarada que conheci no começo do ano e é um grande parceiro para qualquer roubada.
Na entrada da cidade já conseguimos avistar nosso primeiro objetivo, Pedra Paulista, a maior parede de escalada do Espírito Santo.
Ficamos hospedados no Hotel Amigão, depois do almoço fomos reconhecer o caminho que faríamos no dia seguinte.
Depois de alguns km de estrada de chão, chegamos à fazenda do Sr. Toninho onde pudemos deixar o carro.
A caminhada foi rápida, demoramos um pouco para achar a base da via, “nada é o que parece ser”.
Entramos nas duas primeiras cordadas para ter uma noção como seria a escalada. Depois do rapel e da caminhada ate o carro, o sol se escondeu atrás das montanhas, e era hora para descansar, pois precisávamos dormir cedo para o dia seguinte entrar cedo na parede.
12/10 – Sexta feira
As 5:30 da manhã já estávamos tomando café, mochila arrumada e prontos para a escalada tão esperada.
Quando vi o céu nublado, tentei pensar na parte boa de tudo daquilo, que era não estar com o sol torrando em nossas cabeças.
Na entrada, onde deixaríamos o carro, começou a garoar, era inacreditável que no dia anterior estava um dia perfeito e hoje o tempo estava uma bosta.
Derrepente a garoa parou, caminhamos até a base da via com aquela esperança de estar tudo seco e aparecer o sol, mas dois minutos depois de chegar à parede voltou a garoar, mais forte ainda, não tinha jeito, tínhamos que voltar.
Não eram 9 horas da manhã quando chegamos ao hotel, olhamos a previsão do tempo para vários lugares que poderíamos seguir apartir de Vitoria, mas o resultado era o mesmo, chuva e mais chuva em tudo que e lugar.
O jeito era voltar para Curitiba e passar o final de semana em casa, pois aonde Curitibano vai a chuva sempre acompanha.