Jurapé
Liguei para o Marcio Hoepers para saber como fazia para chegar até a base do Jurapé, ele muito solista acabou se oferecendo para caminhar conosco, nada melhor que um conhecedor da região para nos levar em um lugar que eu não tinha a mínima ideia como era.
Nos encontramos cedo próximo a Joinville, já naquele horário deu para perceber que o dia seria muito quente.
O Jurapé não é a montanha mais frequentada de Joinville, mas é a mais imponente da região.
Na questão de orientação a trilha é bem tranquila, quase não tem pontos de dúvida e o caminho é bem aberto. Mantem a mesma característica das montanhas de Joinville e Garuva, uma subida íngreme, constante e longa.
Como queríamos voltar cedo, subimos em um ritmo muito forte, paramos apenas duas vezes para se hidratar e tirar algumas fotos, uma dessas paradas foi em um vale com o rio formando algumas piscinas naturais, lugar fantástico que não dava vontade de sair dali, principalmente sabendo que apartir daquele ponto a trilha se tornava mais íngreme até o cume.
Quando chegamos ao cume do Jurapé descobri um mar de montanhas, Marcio nos mostrava as montanhas e os caminhos que aquela região oferecia, eu, Vinicius e o Lucas ficamos loucos com as dezenas de possibilidades que tínhamos.
A descida foi muito rápida, voltamos literalmente correndo, mesmo o Jurapé tendo uma caminhada pesada e longa, as 14 horas da tarde já estávamos no carro trocando de roupa para voltar embora.
Marcio foi um grande anfitrião, além de nos mostrar o Jurapé deu uma aula sobre as várias possibilidades de caminhadas e escaladas que podemos fazer naquela serra.