Escalada dos dedos – Dedo de Nossa Senhora e Dedo de Deus
Programamos essa viagem a tempo, escalar em Teresópolis pra nós que somos de Curitiba precisa fazer tudo com antecedência, pois são 13 horas de estrada.
Tínhamos uma ideia do que queríamos fazer, mas tudo dependia do tempo que não parecia que iria colaborar.
Chegamos no Hostel em Teresópolis de madrugada, todo mundo cansado mas bem animados para escalar no dia seguinte.
Pela manhã já estávamos todos de pé, eu, Juliano, Vinicius, Alisson e Xandão. Arrumamos os equipos e seguimos para o Dedo de Nossa Senhora.
Das montanhas que queríamos fazer essa era a mais tranquila, e como estávamos bem cansados da viagem e tivemos poucas horas de sono essa foi a melhor escolha.
Caminhada um pouco puxada até a base da via, quando chegamos na parede o Vinicius não ficou a vontade com a escalada que tínhamos pela frente, então seguimos em duas duplas.
A parte um pouco mais demorada e técnica é o artificial que passamos sem problemas, levamos em torno de 3:30 para chegarmos no cume do Dedo de Nossa Senhora.
O tempo até que colaborou, hora abri hora fechava, mas mesmo assim deu para fazer boas fotos.
A descida foi tranquila e sem nenhum problema.
Na chegada do Hostel já tínhamos que arrumar todo o equipamento para a subida do Dedo de Deus no dia seguinte.
Chegamos cedo para iniciar a subida da montanha, o tempo estava um pouco melhor que no dia anterior.
Os cabos de aço são exigentes, é bom estar em boa forma para não se desgastar já no início. A caminhada até a base da via também não é nada de graça.
O meu parceiro foi o Xandão, dividimos as cordadas até o cume, Juliano e Alisson estavam sempre na nossa cola. Chegamos ao cume do Dedo de Deus sem nenhum problema, todos bem animados com a escalada que tínhamos feito.
Algumas fotos, um pouco de água e logo iniciamos nossa descida, já no início tínhamos quatro rapeis para fazer, depois varia entre uma caminhada com a trilha bem íngreme e cabos de aço, na metade da descida já era noite, todos nós já estávamos cansados mas o bom astral ainda estava intacto.
Chegamos no carro com muita fome e sede, não víamos a hora de chegar em algum restaurante para jantar.
O terceiro dia já não prometia muito, estávamos todos cansados e o tempo estava para virar.
Fomo até Petrópolis no Cantagalo Oeste, tinha uma via com várias cordadas que parecia ser tranquila. Quando chegamos na base da parede tinha várias vias, entramos na primeira cordada de três vias diferentes e chegamos a conclusão que estávamos no lugar errado.
Como o tempo estava para virar achamos melhor ir embora e deixar essa escalada para uma próxima oportunidade. Retornamos ao Hostel, arrumamos tudo e pegamos a estrada, o triste era saber que tínhamos quase 1000 km para chegar em casa.
VÍDEO DAS DUAS ESCALADAS (EDIÇÃO JULIANO)