Ataque no Araponga e Coxotó

Ataque no Araponga e Coxotó

5 de outubro de 2019 0 Por Natan

Fazia algum tempo que eu estava para fazer uma caminhada com o Mildo, demorou mais saiu. A proposta era boa e divertida. Convidamos alguns amigos, mas somente 2 puderam ir junto, Andre e Wender.

A caminhada começou no Marco 22 depois de deixar os carro na Fazenda do Mãe Catira. Como a caminhada era longa, e por isso começamos cedo a brincadeira. Às 8 horas da manhã já estávamos na trilha com o primeiro objetivo de chegar na Cachoeira Mãe Catira. Esse é o pior trecho de orientação nessa região, várias trilhas secundárias acabam dificultando o caminho correto até a cachoeira.

O dia estava lindo, céu azul e temperatura bem agradável para caminhar, em pouco mais de 2 horas chegamos ao nosso primeiro destino. Logo acima encontra-se o Dique Diabásio, uma boa referência para quem faz a travessia Ciririca-Marco 22. Desse ponto dá para seguir direto para a Garganta 235 ou seguir em uma outra trilha que leva direto ao cume do Araponga.

Eu ainda não tinha feito o cume do Araponga, mas já sabia que a pernada não seria passeio não. O André foi um dos que abriu essa trilha, então sobrou para ele puxar a frente da caminhada. A trilha não estava muito batida, tivemos vários pontos de dúvida para onde seguir. Chegando bem próximo do Araponga o relevo fica bem mais acentuado, alguns trechos parece até uma escalaminhada de tão íngreme que fica a trilha.

Quando a saimos no campo o sol estava de rachar, calor pra cacete e quase não ventava.

Depois de 6 horas de caminhada chegamos ao cume do Araponga. Subida bem cansativa e que acabou ficando mais desgastante por causa do calor. Um tempo de descanso para a galera era merecido. 

Do cume do Araponga seguimos pela crista em direção ao Coxotó, vegetação bem ruim de caminhar mas que compensa com o belo visual da serra.

Chegando no cume do Coxotó o tempo virou, já não dava para enxergar quase nada e é claro que a temperatura caiu também. No cume tempo somente para tirar algumas fotos e tocar para a Garganta 235.

Do que eu me lembrava da última vez que tinha passado por essas bandas, era de levar muitas horas descendo o Rio Mãe Catira até chegar na cachoeira, ainda não conhecia a trilha que cortava quase que em linha reta todas as curvas que o curso do rio fazia.

Saímos da Garganta já passava das 16 horas e tinha um bom trecho ainda para chegar no Marco 22.

Fiquei espantado que em apenas 2 horas chegamos na cachoeira, essa nova trilha realmente encurtou muito o trecho Garganta-Cachoeira. Desse ponto o negócio era administrar o cansaço e a fadiga. Já era noite quando pegamos a última subida até o Marco 22, que por sinal é uma subida que parece não acabar nunca.

Era quase 10 horas da noite quando chegamos na Graciosa novamente. Todo mundo cansado, sujo e com fome, mas bem contentes pelo belo dia de caminhada que foi muito divertido.

Descida da Graciosa

Descida da Graciosa

Marco 22

Marco 22

Seguindo para a cachoeira

Seguindo para a cachoeira

Cachoeira Mãe Catira

Cachoeira Mãe Catira

Wender, amigo de quase 20 anos

Wender, amigo de quase 20 anos

Cachoeira vista de cima

Cachoeira vista de cima

Trilha para o Araponga, trechos que parece uma escalaminhada.

Trilha para o Araponga, trechos que parece uma escalaminhada.

Visual do Araponga

Visual do Araponga

Cume Araponga

Cume Araponga

Wender, Mildo, Natan e Andre

Wender, Mildo, Natan e Andre

Serra do Ibitiraquiri

Serra do Ibitiraquiri

Cume do Coxóto

Cume do Coxóto

Garganta 235

Garganta 235