Pedra Branca do Araraquara

Meio restrito em opções para subir alguma montanha, o Pedra Branca do Araraquara se apresentava como uma ótima caminhada para um domingo ensolarado.

Dois carros, entre eles a Kombi do amigo Adriano Cruel, foram o suficiente para transportar dez montanhistas muito animados.

Acho que fazia mais de 15 anos que eu tinha visitado essa montanha, não lembrava praticamente de nada, principalmente onde começava a trilha. Não é uma montanha desconhecida, muita informação na internet e aplicativos serviriam para suprimir a minha falta de memória, assim coloquei no Google Maps e a rota estava pronta até a base da montanha.

Descendo a Rod. 376 sentido Garuva fizemos um retorno bem antes do pedágio, logo que passamos para o outro sentido da pista, já tínhamos que pegar uma estradinha de terra a direita que levaria em direção a montanha.

Uns 4 km mais ou menos rodamos nessa pequena estrada, entre passar alguns riozinhos e várias porteiras chegamos em um dos portões que estava com cadeado. Um morador nos orientou a pegar uma outra estrada que fica bem mais a frente, até comentou que tem muita gente que passa por ali cometendo o mesmo erro.

A grande merda que voltamos para a rodovia e tivemos que subir toda a serra para encontrar outro retorno sentido Garuva. Claro que o Cruel me pegou muito no pé pelo erro na orientação, mas tudo bem, a viagem estava sendo só risadas e muita piada.

Voltando ao objetivo de chegar na base da montanha. Desce a estrada sentido Garuva, passa o pedágio e faz o retorno no viaduto de Garuva retornando para Curitiba, passa novamente o pedágio (ainda bem que é um valor baixo) e passando o Santpar já cuida com uma estrada à sua direita, na verdade uma entrada bem discreta na altura do km 678 da rodovia. Siga até o final da estradinha que segue paralela a rodovia. Uma das últimas casas é possível deixar o carro e começar a trilha, na verdade um bom lugar para iniciar, pois já tem um ponte improvisada para atravessar o primeiro rio.

Primeiro rio atravessa pela ponte improvisada e do outro lado segue pela trilha bem batida, logo a frente vai ter outro rio menor, pegar a trilha diagonal a esquerda. Trilha curta que acaba em uma pequena estrada, pegar a direita na estrada e já vai ver a sua esquerda uma outra passagem que leva para a mata aberta onde passa os dutos da Petrobras, chegando nessa área bem aberta seguir a esquerda, passa por um córrego e logo a frente vai ter uma estrada à sua direita subindo sentido ao Pedra Branca. Desse ponto praticamente não tem mais erro. A estrada se torna uma trilha e sempre subindo. Vai passar por alguns riozinhos, da para pegar água apenas para a caminhada, lá na frente vai ter uma bifurcação para acessar a crista do Pedra Branca, a trilha segue para direita e a partir desse ponto a trilha começa ficar mais íngreme. 

Já na parte alta da montanha a trilha cruza com um pequeno riozinho, último ponto de água antes do cume.

Tirando o início da trilha que é um pouco confusa até acertar a estrada certa que sobe, o restante da caminhada é bem tranquila na questão da orientação. Trecho longo até o cume, mas aquelas caminhadas agradáveis de fazer com um visual muito legal depois que atinge a crista da montanha.

Estávamos em 10 pessoas, mas todos em um ótimo ritmo e um super astral, sempre tinha alguém contando uma história, fazendo uma piada, tirando sarro do outro, e assim nem vimos passar as 3:30 de caminhada que levamos para alcançar o cume.

O cume do Pedra Branca tem um visual bem diferente, ao lado da para ver toda a Serra do Quiriri, do Araçatuba ao Monte Crista. Joinville, litoral Catarinense e Paranaense.

Passamos um bom tempo no cume aproveitando o dia de sol e tempo perfeito, só as 15:30 horas iniciamos nossa descida que foi quase sem interrupção até os carros, 3 horas para finalizar mais uma caminhada do clube e dar sequência ao nosso projeto. 

A lua deu seu show a parte assim que atravessamos o último rio, ela nasceu atrás da Pedra Branca do Araraquara para fechar com chave de ouro o dia.