Disco Porto
A atividade do Clube União Marumbinismo e Escalada deste final de semana tinha o intuito de informação e análise da região ao redor do Saci. Lugar com muita história e um potencial grande para projetos futuros.
Na fazenda no final do Bairro Alto em Antonina é um bom lugar para deixar o carro e começar a caminhada pela Picada do Cristóvão.
A primeira parada era a Cachoeira do Saci. A trilha está bem aberta e sinalizada, na estradinha tem placas indicando a entrada da cachoeira. Em 11 cabeças e carregados para passar o final de semana a caminhada seguia muito tranquila e sem pressa.
O tempo não estava lá aquela maravilha, meio frio e algumas vezes com cara de chuva a maioria resolveu ficar só olhando a cachoeira, aquela água gelada não era muito convidativa, mas sempre tem um mais ousado para encarar aquele frio.
A ideia era chegar na Represa do Saci, subindo o rio. Não tem uma trilha definida entre esses dois pontos, da última vez que descemos da represa para a cachoeira tivemos que varar mato. Da cachoeira já sabíamos como era do lado direito da mata, resolvemos então subir a esquerda mantendo uma distância do rio até chegar na represa. A trilha que começamos a seguir logo acabou quando chegou na parte alta da cachoeira, dali em frente seguimos varando mato.
Uma ou outra tentativa de voltar para o rio para saber onde estava a represa, subimos um bom tanto e já estávamos em dúvida se não tínhamos passado do ponto que queríamos, não tinha muito referência de quão distantes estava. Mas pelo faro e tentativas logo avistamos a represa onde foi nosso ponto para almoço e um pouco mais da história de como funcionava todo aquele sistema da usina.
A volta para a Picada do Cristóvão seria pela tubulação de concreto, não é longe, mas uma caminhada diferente se equilibrando pelos dutos.
Na estradinha/trilha do Cristóvão agora nosso próximo ponto de referência era a Ponte Indiana Jones que é usada para transpor o Rio Cotia, hoje muito precária, mau conseguimos passar caminhando.
Assim que todos passaram a ponte sentamos para mais um lanche e um dedo de bate papo. Conversa vai, conversa vem, na hora que começamos a se aprontar para voltar a caminhar, avistamos a Luciana chegando no outro lado da ponte, veio sozinha caminhando devido a ter que trabalhar no sábado até a hora do almoço.
Turma completa seguimos nosso caminho. Desse ponto, depois da ponte, a Trilha é a Conceição, que também não ficamos muito nela, logo a frente seguimos por uma outra trilha a esquerda que vai beirando o Rio Cotia, uma travessia do rio para um lado, depois para outro e logo chegamos no Disco Porto.
Todos instalados, uns de barracas e outros de rede, a janta foi mais um momento de confraternização antes do momento de descanso para todos.
O domingo amanheceu bonito. Alguns tinham que descer mais cedo, mas não antes de conhecer a Janela da Cotia.
O restante tinha a intenção de subir o Saci, mas depois de vasculharem a trilha vimos que desse lado da montanha o caminho já não era o mesmo, muito fechado e pelo horário avançado achamos melhor abortar a missão. Ainda tinha a entrada da via Mar de Caratuvas que queria ver como estava, e na volta da caminhada a Piscina dos Elefantes completava o passeio histórico sobre toda a região.
Chegamos na fazenda para pegar os carros já era final do dia, uma boa caminhada passando por vários pontos históricos da Usina Cotia, e que hoje infelizmente apenas em ruínas.
Uma parte importante da história do Paraná que se mescla com o montanhismo Paranaense. Projetos futuros estudados e a parceria de toda essa galera foi muito gratificante e divertido.